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Os Livros de 2021 II – Ficção

Bem, depois da avalanche dos livros de romance lidos este ano até eu me questionei se teria lido mais alguma coisa. Onde estão todos os livros que fazem chorar?! Pois bem, nada temam, aqui estão eles! Fiquem com o meu top de ficção de 2021:

Anxious People, frederik backman

Tal como previ quando escrevi sobre este livro em agosto (podem ler aqui!, foi dos meus favoritos do ano!). Continuo a achar que é melhor mergulhar às cegas, sabendo tão pouco quanto possível, pelo que vos deixo apenas com uma das minhas frases favoritas e a garantia (a sério, podem reclamar comigo se isto falhar!) de que o vão adorar.
“So it needs saying from the outset that it’s always very easy to declare that other people are idiots, but only if you forget how idiotically difficult being human is.”

Norwegian wood, haruki murakami

Parece impossível que este livro só tenha entrado na minha vida em fevereiro de 2021 (ler aqui!). A vontade de o reler é constante, e depois de ter lido mais livros do autor, reitero que esta é uma excelente primeira obra para quem quiser começar Murakami.
Uma narrativa melancólica e dolorosa à volta da amizade, do amor, da saúde mental e (trigger warning) suícidio. Com a música como tema central, conta-nos a história de dois amigos, unidos pela tragédia do suícidio de um amigo em comum.
“What happens when people open their hearts? They get better”

the seven husbands of evelyn hugo, taylor jenkins reid

Um dos livros do ano, traduzido para português em tempo recorde, e no processo de ser adaptado ao pequeno ecrã, este livro merece todo o hype que recebe. Evelyn Hugo, uma icónica estrela do cinema fictícia mas que podia (devia!) ter existido, chega ao quase-fim anunciado da sua vida e decide finalmente contar a sua história. Contrata uma jornalista paa escrever a biografia e, seguindo os sete homens com quem se casou ao longo da vida, conta-nos as suas peripécias. Uma narrativa fascinante e impossível de deixar a medo, daqueles livros que convence mesmo quem (acha que) não gosta de ler.
“I’m under absolutely no obligation to make sense to you.”

a little life, Hanya Yanagihara

ai, vamos a isto. Este foi o meu livro favorito do ano, e um dos livros da minha vida. Só não está em primeiro porque não vos quis condenar a priori à miséria total! É verdade, este livro incrível (que mereceu o seu próprio post, ler a sinopse e opinião aqui!) fez-me chorar de tal forma que penso ter traumatizado os meus vizinhos. Não peguem neste livro se não estiverem num bom ponto em termos de felicidade e saúde mental, a sério. Ainda assim, vale a pena o coração partido, juro! E se pegarem nele e precisarem de falar já sabem, estou aqui para isso.

transcendent kingdom, Yaa Gyasi

Escrevi sobre este livro em julho (podem ler aqui!) e no entretanto esqueci um pouco o quanto gostei de o ler. É daqueles que me fez chorar e sentir tanto que teve de ser interrado num canto do cérebro para seguir com a vida. Uma narrativa poderosa sobre religião, ciência e saúde mental, escrito de forma envolvente e apaixonante. Definitivamente uma das leituras do ano!
“But the memory lingered, the lesson I have never quite been able to shake: that I would always have something to prove and that nothing but blazing brilliance would be enough to prove it.”

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