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Em 2021 li apenas três livros de autores portugueses, e decidi usar o novo ano para dar a volta a esta tendência. Serve este artigo para colecionar as obras e os autores que mais quero ler ao longo dos próximos 12 meses, quase em jeito de compromisso público. Acima de tudo, é uma ótima lista para levar comigo às Feiras do Livro que hei de visitar este ano. Vamos a isto!

Poesia no Feminino

No ano passado li o “Vem à quinta-feira”, da Filipa Leal, e comprei entretanto o “fósforos e metal sobre imitação do ser humano”, que estou a guardar para um fim-de-semana em que o possa devorar junto ao mar. Atentem ao quão bem ele fica entre o Adolfo e a Amanda, as mnhas plantinhas!

Recentemente comprei o “jóquei”, o primeiro livro de poemas de Maria Campilho, por recomendação de uma amiga. Confesso que nunca tinha ouvido falar da autora e estou ansiosa por explorar a sua obra.

O “ver no escuro” da Cláudia R. Sampaio é dos meus livros favoritos de todos os tempos – e a minha cópia, relida inúmeras vezes, reflete essa estima. Assim, estou curiosa para ler “Já não me deito em pose de morrer”, a outra coleção da autora. Espero encontrar um novo favorito!

E, por último, “Estar em casa”, de Adília Lopes, que é a perfeita transição para o próximo ponto, por ser uma das poetisas favoritas da minha mãe. Com tantos livros dela tão pertinho de mim, não posso deixar passar mais um ano sem ler pelo menos um.

Na Estante da Minha Mãe

E por falar nos livros da minha mãe, as suas estantes estão recheadas de volumes que me despertam imensa curiosidade e gostaria muito de ler nos próximos meses. A saber: “A Gorda”, da Isabel Figueiredo, “O Retorno”, da Dulce Maria Cardoso, e “As Esquinas do Tempo”, de Rosa Lobato Faria.

Afonso Cruz

Não perco uma oportunidade de mencionar Afonso Cruz, o meu autor favorito. Na verdade, não preciso de listas nem de compromissos para pegar nestes livros, mas vale sempre a pena relembrar este gigante da literatura. Comecei o ano com o “paz traz paz”, uma coleção de poesia, e o próximo há de ser “Nem Todas as Baleias Voam”. Tenho ainda o “Flores” na estante, à minha espera.

Valter Hugo Mãe

Olá, o meu nome é Rita, tenho 25 anos e nunca li nada de Valter Hugo Mãe. Eu sei, imperdoável. Maaaaas não desistam já de mim! Já comprei o “a máquina de fazer espanhóis” e o “Homens imprudentemente poéticos” no meu e-reader e tenho uma belíssima edição do “O paraíso são os outros” na minha estante. E, a acreditar no hype que persegue o autor, não me irei ficar por estes.

Novas Autoras

Tal como a música portuguesa, sinto que a literatura tem sofrido uma (merecida) revolução nos últimos anos, com vários nomes a desafiar a norma e entrar na equação. Novas autoras como Helena Magalhães, (“Raparigas Como Nós” e “Ferozes”, Maria Isaac (“Onde Cantam os Grilos” e “O que Dizer das Flores”), Cátia Vieira (“Lola”), Lénia Rufino (“O lugar das Árvores Tristes”) e Maria Cunha e Silva (“Encontrar-me, Encontrar-te, Encontrá-lo”) são alguns dos nomes que mais me despertam a curiosidade. Não sei se terei oportunidade de as ler a todas, mas vou certamente tentar.

José Saramago

Não podia faltar – José Saramago não precisa de apresentações nem justificações. Até ver, apenas li o “Ensaio Sobre a Cegueira”, o “Memorial do Convento” e o “Conto da Ilha Desconhecida”. E os últimos dois nem devem contar bem, pois foram lidos em contexto escolar. Este ano juntei-me ao clube de leituras de Saramago promovido pelo podcast Ponto Final, Parágrafo, em que vamos ler uma obra de Saramago por mês. Ou seja, este último ponto está bem encaminhado!

E voilà, assim se conclui a minha lista! Faltam de certeza muitos autores e livros potencialmente incríveis, e estarei atenta e recetiva a sugestões e vontades súbitas que surjam ao longo do ano. Acima de tudo, quero continuar a apaixonar-me pela língua e literatura portuguesa, e valorizar cada vez mais o que é nosso e que por cá que se faz, que é bom (e dá milhões!).

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