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Atypical (Netflix)

Atypical, criada por Robia Rashid, é uma séria da Netflix com 3 temporadas (e uma 4ª a caminho) sobre Sam, um rapaz de 18 anos no espectro do autismo (interpretado por Keir Gilchrist), que adora biologia marinha, o Ártico e, acima de tudo, Pinguins. Como pessoa que também adora Pinguins, apreciei ver uma personagem que não só partilhava do meu interesse como comunicava frequentemente factos super interessantes sobre estes animais. Ah, e há também muitos vídeos e momentos com Pinguins reais!

A séria explora o dia-a-dia de Sam e da sua família – na escola, em casa e até no trabalho. Sam é assistente de vendas na Techtropollis, uma espécie de Media Market, trabalho no qual a sua elevada capacidade de memorização e organização se revelam altamente úteis.

A sua irmã Casey (Brigette Lundy-Paine), a minha personagem favorita, é também central na história. Casey procura proteger o irmão do mundo enquanto, simultaneamente, o trata de forma tão normal quanto possível. Ou seja, a relação deles é muito semelhante à de quaisquer irmãos de idades próximas – não existe meio termo, ou se estão a dar muito bem, ou muito mal. Mas, acima de tudo, ao fim do dia está tudo perdoado.

A série é simultaneamente cómica e dramática. As performances dos diversos actores são fantásticas, e as personagens estão escritas e construídas de forma realista e quase mundana – sentimos que poderiam ser os nossos vizinhos do lado.

Os episódios são curtos (cerca de 30 min) mas passam a correr, e a série é viciante ao ponto de ameaçar o tão famoso binging. Eu devorei as 3 temporadas em três dias e estou agora ansiosamente à espera da terceira.

É definitivamente uma série para todas as ocasiões – é leve o suficiente para fazer companhia ao almoço, mas profunda e bem construída ao ponto de nos levar a reflectir e a sentir tudo o que as personagens vivem e sentem.

Se alguém tiver recomendações de séries semelhantes, agradeço!

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